Prefiro as críticas, as injúrias, as difamações,
elas costumam ser demasiado sinceras,
se não são,
quem as proferiu o é,
a ser rodeado de alguns medíocres e falaciosos elogios,
cuja hipocrisia, indiscretamente,
encontra-se estampada no semblante
desse sujeito falante
Prefiro a solidão,
isto, sim, é o que na maioria das vezes me nutre,
a fazer parte da carnificina que a todo dia é gerada
do ventre dessa humanidade abutre
Prefiro a angústia crônica
à admiração irônica
Não prefiro, mas o que resta a mim é a supressão